
Roberto Rodrigues Rios era diretor de uma empresa da área de importação, quando numa sexta-feira, voltando de Guarulhos, parou no sinal e foi atingido no ombro por um tiro. Foram vários dias no hospital. Quando descobriu que estava paraplégico, sua vida passou a ser levada a base de muitos remédios, antidepressivos. Até que um dia, depois de muito choro e tristeza, resolveu largar os medicamentos. A partir daí, começou a estudar sobre a lesão que o deixara na cadeira de rodas e lançou seu primeiro projeto em prol da pessoa com deficiência, que foi o Gibi do Leme, que trazia informações úteis ligadas ao deficiente físico.Roberto foi convidado para apresentar um programa de entrevistas, no qual passou a trazer à tona debates sobre acessibilidade, esportes, carros adaptados, leis e outros assuntos de prestação de serviço. Foi pioneiro em vários projetos políticos para as pessoas com deficiência. Roberto Rios, hoje, tem 54 anos, é paraplégico há nove. É casado e pai de três filhos, acredita que o preconceito está muito mais relacionado à postura e acredita em uma sociedade naturalmente inclusiva daqui para frente.
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