domingo, 18 de março de 2012
Nasceu em 1924, em Belo Horizonte, e teve paralisia infantil ainda bebê. Sofreu muito preconceito da família por ser a única “aleijada” que conheciam. Ninguém acreditava que fosse capaz de alguma coisa.
Sua mãe queria que fosse para um convento, que se tornasse freira.
Mas Virgínia era romântica e queria casar. Esse desejo foi totalmente desencorajado por seus familiares e também pelos médicos. Todos acreditavam que, mesmo conseguindo alguém que a aceitasse, morreria se tentasse ter filhos. Virginia casou e teve 6 filhos.
O marido Paulo sempre acreditou em suas capacidades. Virgínia sempre trabalhou, chegou a apresentar um programa sobre reabilitação na TV. Foi também, entre outras coisas, presidente da ABBR de 1979 a 1981.
Ela nunca ouviu os nãos que a vida lhe disse. Hoje, aos 85 anos, ainda trabalha ministrando palestras voltadas para a valorização da vida. É viúva, Tem 9 netos e 8 bisnetos.
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