sábado, 31 de março de 2012



Paulo Eduardo, o Pauê, sempre foi ligado aos esportes. Um dia, enquanto andava por uma linha de férrea desativada, a caminho da academia de ginástica, veio o trem, silencioso, apagado, e ocasionou um acidente. Pauê perdeu suas duas pernas aos 18 anos. Passou por cirurgias, sofreu paradas cardíacas. Ficou internado por 2 meses. Sentiu medo em um primeiro instante. Depois, viu no esporte o seu alicerce. Voltou a surfar e a nadar.
Hoje, é triatleta. Ganhou medalha de bronze no panamericano. É o primeiro bi-amputado do país a ganhar o ironman (modalidade esportiva que inclui a natação, a bicicleta e a corrida). Hoje também é palestrante, concluiu a faculdade de fisioterapia e escreveu o livro “Caminhando com as próprias pernas”.

quarta-feira, 28 de março de 2012



Roberto Rodrigues Rios era diretor de uma empresa da área de importação, quando numa sexta-feira, voltando de Guarulhos, parou no sinal e foi atingido no ombro por um tiro. Foram vários dias no hospital. Quando descobriu que estava paraplégico, sua vida passou a ser levada a base de muitos remédios, antidepressivos. Até que um dia, depois de muito choro e tristeza, resolveu largar os medicamentos. A partir daí, começou a estudar sobre a lesão que o deixara na cadeira de rodas e lançou seu primeiro projeto em prol da pessoa com deficiência, que foi o Gibi do Leme, que trazia informações úteis ligadas ao deficiente físico.Roberto foi convidado para apresentar um programa de entrevistas, no qual passou a trazer à tona debates sobre acessibilidade, esportes, carros adaptados, leis e outros assuntos de prestação de serviço. Foi pioneiro em vários projetos políticos para as pessoas com deficiência. Roberto Rios, hoje, tem 54 anos, é paraplégico há nove. É casado e pai de três filhos, acredita que o preconceito está muito mais relacionado à postura e acredita em uma sociedade naturalmente inclusiva daqui para frente.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Lembram-se dele?



João Carlos Martins herdou a paixão pela música de seu pai José, que teve seus estudos de piano interrompidos ainda na infância, quando perdeu um dos dedos da mão direita em uma máquina de corte, na gráfica onde trabalhava.
A paixão pela música, no entanto, seria passada para a próxima geração e o acidente ocorrido com sua mão foi o primeiro de uma série que iria marcar a história da família. 
Em 1940 nasceu João Carlos Martins, 4º filho de José, que logo se tornou amante da música, assim como seu irmão, José Eduardo. Desde as primeiras aulas de piano João já demonstrava grande talento, e aos 8 anos venceu seu primeiro concurso tocando obras de Bach.
João se tornou o maior intérprete mundial de Bach, mas teve vários incidentes ao longo da vida envolvendo suas mãos, que hoje estão atrofiadas. 
Aos 63 anos João iniciou uma nova carreira, como regente e mais uma vez surpreendeu a todos com sua dedicação. Hoje com 69 anos, ele se sente agradecido por ser brasileiro e poder continuar levando a música às todas as camadas sociais, provando que “A música venceu”.

segunda-feira, 19 de março de 2012

MÃES, UM AMOR MAIOR ..



Jô é mãe de Jéssica Nunes, portadora da Síndrome de Williams-Beuren (SWB).
Estudos mostram que a Síndrome é bastante comum. No entanto, só foi diagnosticada em Jéssica aos 7 anos de vida. Jô percebeu que a filha era diferente desde o nascimento, mas nenhum médico conseguia identificar ao certo o que a menina tinha. Um dia, num corredor de hospital, passou um médico americano que olhou para Jéssica e falou: “Síndrome de Williams”. A partir de então, Jô passou a buscar todo o tipo de informação a respeito da síndrome. Hoje, Jô é presidente da Associação Brasileira da Síndrome de Williams e trabalha buscando melhorar a qualidade de vida dos portadores e de seus familiares.

domingo, 18 de março de 2012



Nasceu em 1924, em Belo Horizonte, e teve paralisia infantil ainda bebê. Sofreu muito preconceito da família por ser a única “aleijada” que conheciam. Ninguém acreditava que fosse capaz de alguma coisa.
Sua mãe queria que fosse para um convento, que se tornasse freira.

Mas Virgínia era romântica e queria casar. Esse desejo foi totalmente desencorajado por seus familiares e também pelos médicos. Todos acreditavam que, mesmo conseguindo alguém que a aceitasse, morreria se tentasse ter filhos. Virginia casou e teve 6 filhos.

O marido Paulo sempre acreditou em suas capacidades. Virgínia sempre trabalhou, chegou a apresentar um programa sobre reabilitação na TV. Foi também, entre outras coisas, presidente da ABBR de 1979 a 1981.

Ela nunca ouviu os nãos que a vida lhe disse. Hoje, aos 85 anos, ainda trabalha ministrando palestras voltadas para a valorização da vida. É viúva, Tem 9 netos e 8 bisnetos.

Se beber, não dirija.

sábado, 17 de março de 2012

” O jovem e as estrelas do mar ”



Numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor. Todas as manhãs, ele ficava passeando pela praia, olhando as ondas. Assim, ele se inspirava e à tarde ficava em casa escrevendo…

Um dia, caminhando pela areia, ele viu um velho que parecia dançar. Chegou mais perto e viu que era um jovem, pegando na areia as estrelas do mar, uma por uma e jogando de volta ao oceano,

E aí? – disse o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.

- Por que você está fazendo isso? Perguntou-lhe o escritor, curioso.

- Não vê que a maré baixou e o sol está brilhando forte? Se essas estrelas ficarem aqui na areia vão secar no sol e morrer!

O escritor até que achou bonita a intenção do garoto, mas deu um sorriso e comentou:

- Só que existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz?… O jovem olhou para o escritor, pegou mais uma estrela na areia, jogou na água do mar, voltou a olhar para ele e disse:

- Pra essa, eu fiz diferença.

Naquela tarde, o escritor não conseguiu escrever. À noite, mal conseguiu dormir. De manhãzinha, bem cedo foi para a praia.

O jovem pegava as primeiras ondas do dia com sua prancha e logo veio também para a areia. Juntos com o sol, ainda manso e começando a subir, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

” Você deve fazer diferença na vida. Passar pela vida e viver. Participar da Criação e contribuir com alguma coisa.”

Para fazer diferença no mundo, você não precisa ser um líder político, um gênio da ciência ou uma super estrela. Cada um no seu campo, tem seu modo de criar e atuar positivamente na vida. Não copie o jeito do outro, e não faça aquilo que os outros querem que você faça: você precisa atuar com o seu próprio jeito, o seu talento, acreditar e gostar realmente do que faz…

Afinal você é imagem e semelhança de DEUS e veio ao mundo para viver de forma especial e levar a sua mensagem ás outras pessoas…

sexta-feira, 16 de março de 2012

A Pequena Sereia da vida real.


A menina Milagros Cerron foi conhecida como a “Pequena Sereia” ao nascer com um defeito congênito raro: suas pernas (ossos, músculos e artérias) estavam unidas. Mas após três cirurgias difíceis nos últimos cinco anos, sua recuperação e o sucesso dessas cirurgias já é perceptível. Cerron que atualmente tem seis anos de idade, sempre foi uma menina feliz, distribuindo gratuitamente sorrisos a todos que se aproximam dela, não importando o quanto tudo isso foi difícil para ela. O ser humano pode ser incrível, eis aqui um deles!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Tudo novo de novo ..

Quando decidir fazer o blog pensei em vários assuntos a ser tratados aqui, sapatos, bolsas, maquiagem entre outras coisas certo que são assuntos legais mas percebi que nenhum deles tem extrema importância na vida de toda sociedade, então resolvi falar sobre um tema mais profundo algo que significasse muito não só para mim como para todos, então tive a ideia de em cada postagem contar histórias de superações de vida REAIS e colocar também frases e pensamentos na qual possa nos acrescentar algo, então .. fiquem a vontade e se emocionem :)

terça-feira, 13 de março de 2012

...

"Aquilo que você é, fala tão alto que não consigo ouvir o que você me diz."
(Ralph Waldo Emerson)